Sabia Que:

Sabia que:

A EMEF é uma das maiores empresas metalomecânicas portuguesas, detida 100% pela CP, e as suas principais actividades são:


- Manutenção, Reparação e Construção de material ferroviário

- Modernização e montagem de comboios

- Construção de vagões de mercadorias

Acha normal?

- Que a CP, dona da EMEF, prefira alugar comboios velhos a Espanha por 30 milhões de euros, em vez de mandar a sua empresa de manutenção modernizar material nacional da mesma idade.

- Que a CP diminua o nº de comboios em circulação e encerre linhas, retirando mobilidade aos cidadãos e trabalho à EMEF.

- Que apesar da falta de trabalho nas oficinas da EMEF, a CP entregue parte da manutenção de algumas máquinas à Siemens.

- Que a Fertagus, empresa que cobra o dobro do preço em relação à CP, mande reparar os seus comboios a Espanha, em vez de o fazer em Portugal através da EMEF.

- Que o Governo e as Administrações da CP e da EMEF queiram despedir 468 trabalhadores da EMEF, pondo assim em causa a qualidade da manutenção dos comboios e a sua segurança.

- Que a Administração da EMEF não tenha capacidade para decidir nada, mas que continue sentada a receber chorudos ordenados.
 
Sabia que:

 A CP é uma Empresa Pública do Estado.
- A CP presta serviço público às populações no setor de transportes.

- Na CP existe um Acordo de Empresa, livremente negociado entre a Administração e os Sindicatos.

Acha normal que:

- De forma consecutiva se encerrem e destruam linhas e ramais, com base no custo passageiro/km ( na linha de Sintra – CP, o custo é menor ao praticado na Fertagus! ).

- Se tenham retirado do OE os investimentos públicos, que obrigaram a CP a recorrer ao financiamento bancário.

- Para construir e modernizar as infraestruturas, o investimento não seja do âmbito do OE, mas através de empréstimos bancários pagos com juros.

- Se diga que o défice das empresas públicas é culpa dos salários quando estes não aumentam à 3 anos.

- Se pretendam alterar as condições de trabalho e retirar direitos, fazendo tábua rasa do Acordo de Empresa livremente negociado.

- Não se promova a CP como empresa fundamental à verdadeira alternativa ao transporte individual.

 Sabia que:
 
A Soflusa é uma Empresa Pública de Transportes.

- A Soflusa transporta por ano 9 milhões e 400 mil utentes/passageiros.

- Na Soflusa existe um Acordo de Empresa, livremente negociado entre a Administração e os Sindicatos.

Acha normal que:

- Se alterem os horários/duração das carreiras sem ter em conta as consequências (articulação com TCB’s e CP ).

- Se reduza o número de carreiras e com isso o serviço público, o número de turnos e de trabalhadores.

- Se verifiquem aumentos brutais nas tarifas ( + de 25% num ano ), quando se tem reduzido a capacidade de compra dos utentes/população.

- Se pretenda destruir a mobilidade das populações, resultado direto da redução das carreiras.

- Se pretenda alterar as condições de trabalho e retirar direitos, fazendo tábua rasa do Acordo de Empresa livremente negociado.

- Se continue a penalizar os trabalhadores, utentes e população, quando os responsáveis pelas más decisões são os sucessivos Governos e a Administração da Soflusa.

 


Sabia que:

 - A CP-CARGA é uma empresa pública do sector ferroviário, no âmbito do transporte de mercadorias.
- A CP-CARGA é uma empresa estratégica para a economia nacional, pois assegura o transporte de material imprescindível e fundamental ao desenvolvimento do País (por exemplo jet-fuel para Aeroporto de Faro).


Acha normal:

 - Que continue a ser intenção do Governo privatizar a CP-CARGA.

 - Que apesar de existirem largos períodos de laboração nocturna, nem sempre estão garantidas as condições ideais de segurança (iluminação).

 - Que sejam suprimidos alguns comboios, devido à falta de material diesel

 - Que não se cumpra a lei, no que diz respeito à negociação colectiva.

 - Que em pleno século XXI os trabalhadores da CP-CARGA ainda se encontrem confrontados com alguns locais de tomada de refeição que não têm o mínimo de dignidade.

- Que apesar da laboração normal da empresa exigir muita disponibilidade por parte dos trabalhadores, ultrapassando muitas vezes a barreira do desejável na articulação entre a vida profissional e familiar, não é negociado o Acordo de Empresa.

 
Os trabalhadores estão com os utentes e com a população

A luta é de todos e para todos



Participa na Tribuna Pública dia 22 Setembro às 9h30min no Parque Catarina Eufémia - Barreiro

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